sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

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Realmente, não dá pra confiar em governo! Como pensar em expansão das universidades com esse tipo de política?
Dioney
 
 
 

18/ 12/ 2008 - Orçamento

Corte chega a R$ 2,8bi. Ministros,
ANDIFES e UnB reagem

Congresso aprovou redução de  R$ 1,8 bi na Educação e de R$ 1 bi no MC&T. Comunidade acadêmica reagiu e conseguiu criar Fundo

Ana Beatriz Magno, Camila Rabelo e Regina Bandeira
Da Secretaria de Comunicação da UnB

O orçamento da União aprovado pelo Congresso na tarde desta quinta-feira, 18, determina um corte de R$ 1,8 bilhão nos recursos do Ministério da Educação e de R$ 1 bilhão na Ciência e Tecnologia. Ao todo, os cortes chegam a R$ 10,3 bilhões distribuídos por diversas áreas dos três poderes. O MEC e o MCT foram os mais prejudicados, o que preocupou o Ministro da Educação, Fernando Haddad.

Haddad interrompeu as férias e desde terça-feira negocia com o relator do orçamento, senador Dulcídio Amaral (PT-MS) e com o Ministério do Planejamento uma maneira de minimizar os impactos do corte. Os esforços garantiram a criação de um fundo de reserva para a Educação no valor de R$ 2,5 bilhões. Os recursos sairão do leilão de imóveis da extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA).

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e a UnB também se mobilizaram para reduzir o prejuízos das universidades. Pela proposta inicial do relator, a Universidade de Brasília perderia R$ 27 milhões, o que representa mais de 25% de seu orçamento total.

O secretário-executivo da Andifes, Gustavo Balduíno, não cogita a hipótese de não receber os recursos. "Temos o compromisso de fazer valer todos os projetos das universidades. Cortes dessa ordem comprometeriam as metas estabelecidas para 2009", afirmou Balduíno.

A UnB foi a instituição federal de ensino superior mais castigada pelos cortes; em segundo lugar, ficou a Universidade Federal Fluminense (UFF). Com o apoio da Andifes, o reitor da UnB, José Geraldo de Souza Junior e parlamentares da bancada do DF montaram uma espécie de força-tarefa para convencer deputados e senadores de que a redução orçamentária seria desastrosa para Campus em 2009."

A gente teria que paralisar atividades", alertou o decano de Finanças, Pedro Murrieta. "Fiquei realmente preocupado", desabafou o reitor José Geraldo. O esforço não foi em vão. O relator do orçamento cedeu e garantiu a criação do fundo de reserva.

 

 

Todos os textos e fotos podem ser utilizados e reproduzidos desde que a fonte seja citada. Textos: UnB Agência. Fotos: nome do fotógrafo/UnB Agência.

 

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