sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Re: Sangue para o Nicholas

Gláucia,
Que bom saber que seu filho passa bem. Neste momento, estou repassando esta mensagem à minha lista de e-mails e vou publicá-la nas minhas páginas na internet, na ESPERANÇA de que os meus contatos possam fazer chegar o seu pedido a conhecidos e parentes da capital paulista.
Que a saúde de Nicholas se reestabeleça logo.
Carinhoso abraço,
Dioney


Em 27/1/2012 22:25, glaucia.v escreveu:
Olá, amigos!
Meu bebê de seis meses, Nicholas, nasceu com séria cardiopatia congênita e, para corrigi-la, precisou de uma cirurgia realizada no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Durante a cirurgia e na UTI, o bebê precisou de transfusão de sangue e, por isso, o Hospital solicitou que conseguíssemos 15 doadores para repor o estoque de sangue utilizado. Como não temos parentes em São Paulo, essa tarefa não está sendo fácil. Por isso, estou escrevendo a vocês para lhes pedir o grande favor de nos ajudar a recrutar parentes e amigos, moradores da capital paulista, para doar o sangue que, Graças a Deus, está fazendo a diferença na recuperação da saúde de meu filho.  
Abaixo, segue uma mensagem do Banco de Sangue com todas as informações necessárias para se dirigir ao local e fazer a doação. 
Se puderem nos ajudar, ficarei muito grata.  
Abraço caloroso,
Gláucia  





Mensagem original
De: BSANGUE < BSANGUE@bpsp.org.br >
Para: 'glaucia.v@uol.com.br' < glaucia.v@uol.com.br >
Assunto: Doação de Sangue
Enviada: 27/01/2012 15:39

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Prezada Glaucia, boa tarde.

Antes de tudo queremos agradecer por seu empenho em ajudar a repor o estoque de nosso Banco de Sangue e desejar melhoras para seu filho Nicholas Miguel C.C. Pires.  

Conforme mencionado, convocamos os amigos e parentes dos pacientes para se mobilizarem em trazer, pelo menos, 15 pessoas para doação de sangue respeitando os critérios informados abaixo.

Lembrando que a doação deverá sempre ser feita em nome do paciente, no caso:
NICHOLAS MIGUEL CÂNDIDO CARVALHO PIRES.

Importante: o tipo sanguíneo O Rh Negativo é doador universal e representa apenas 5% da população mundial. Se você possui este tipo de sangue, por favor dedique uma pequena fração de seu dia para realizar uma doação.

Para realizar a doação de sangue, é importante saber:
* Pessoas com 16 e 17 anos agora podem doar (mediante a presença dos pais ou responsável)
• Ter entre 18 e 67 anos
• Pesar acima de 50 kg
• Estar alimentado no momento da doação (aguardar 2 horas após o almoço e 1 hora após o lanche)
• Estar sentindo-se bem
• Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas
• Estar em boas condições de saúde

De Acordo com a RDC 57 – ANVISA, é indispensável a apresentação de um documento oficial de identificação: RG (Registro Geral), carteira profissional ou carteira de habilitação.

Intervalo entre as doações de sangue:
• Homens:
2 meses (4 vezes ao ano)
• Mulheres: 3 meses (3 vezes ao ano)

Não podem realizar a doação de sangue:
• Quem teve Malária ou Doença de Chagas;
• Quem teve Hepatite após o 10 anos de idade;
• Quem viajou para área endêmica de malária há menos de 6 meses;
• Quem recebeu sangue a menos de 1 ano;
• Quem fez tatuagem a menos de 1 ano;
• Quem utiliza drogas ilícitas;
• Quem possui comportamento de risco para adquirir doenças sexualmente transmissíveis e/ou pelo sangue (AIDS. Sífilis, Hepatite etc.);
• Quem está grávida ou amamentando;
• Quem quer apenas fazer o exame para HIV;
• Quem é diabético em uso de insulina;
• Quem utilizou antibiótico nos últimos 14 dias;
• Quem apresentar febre ou sintomas de gripe ou resfriado nos últimos 14 dias;
• Quem faz uso abusivo de substancias alcoólicas.

Em caso de dúvidas, procure o Banco de Sangue para mais informações.

Local das Doações
Rua Martiniano de Carvalho, nº 1009 - Bela Vista/SP
Telefone: (11) 3505-6080  

Novo horário de Atendimento
De segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.
Aos sábados, das 7h às 14h.

Informações:
Banco de Sangue da Beneficência Portuguesa de São Paulo - Recrutamento de Doadores - 1º andar do Bloco I – Sala 133  
Telefones: (11) 35051150 ou 3505-1158
E-mail: bsangue@bpsp.org.br

Estacionamentos Gratuitos:
Rua Treze de Maio, nº 1854 – Bela Vista/SP
Rua Maestro Cardim, nº560 – Bela Vista/SP

Emissão de atestados:
Se necessário será emitido atestado médico, o que dá ao doador o direito de permanecer em descanso naquele dia (Lei Federal nº1075 de 27/03/50 e Lei Estadual nº 3365 de 06/06/56).


Mapa de Localização:

 Para obter mais informações, você também pode acessar nosso site: www.bpsp.org.br , clicando no menu BANCO DE SANGUE.

BSANGUE
Banco de Sangue Externo
BSANGUE@bpsp.org.br

Rua Maestro Cardim, 769 - Bela Vista
01323-900 - São Paulo - SP
Tel.:
www.bpsp.org.br


Esta mensagem pode conter informações confidenciais e/ou privilegiadas. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber esta mensagem, não deve usar, copiar ou divulgar as informações nela contida ou tomar qualquer ação baseada nessas informações. Este ambiente está sujeito a monitoramento.

 

 



--  Prof. Dr. Dioney Moreira Gomes Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Linguística (Mestrado e Doutorado) Vice-coordenador do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID-CAPES/CNPq) do curso de LETRAS Professor Adjunto 3 Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas Universidade de Bra sília Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8981925310366979/ Página web de Linguística: http://br.groups.yahoo.com/group/ilturmad/ Blog Letramento e Transformação: http://www.dioneygomes.blogspot.com/

... o infinito...

...
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos!
Sei que, às vezes, uso
Palavras repetidas,
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
...
Renato Russo

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Breathe

Run, run rabbit run
Dig that hole, forget the sun
And when at last the work is done
Don't sit down it's time to dig another one
For long you live and high you'll fly
But only if you ride the tide
http://www.youtube.com/watch?v=fx6iIp-PvnY  

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Viva, Machado. Machado, viva!

Um link espetacular para os amantes de Machado de Assis:

http://pt.wikisource.org/wiki/Categoria:Machado_de_Assis

A ESCOLA era na Rua do Costa, um sobradinho de grade de pau. O ano era de 1840. Naquele dia — uma segunda-feira, do mês de maio — deixei-me estar alguns instantes na Rua da Princesa a ver onde iria brincar a manhã. Hesitava entre o morro de S. Diogo e o Campo de Sant’Ana, que não era então esse parque atual, construção de gentleman, mas um espaço rústico, mais ou menos infinito, alastrado de lavadeiras, capim e burros soltos. Morro ou campo? Tal era o problema. De repente disse comigo que o melhor era a escola. E guiei para a escola. Aqui vai a razão.  Na semana anterior tinha feito dous suetos, e, descoberto o caso, recebi o pagamento das mãos de meu pai, que me deu uma sova de vara de marmeleiro. (...) Ora, foi a lembrança do último castigo que me levou naquela manhã para o colégio. Não era um menino de virtudes. Subi a escada com cautela, para não ser ouvido do mestre, e cheguei a tempo; ele entrou na sala três ou quatro minutos depois. Entrou com o andar manso do costume, em chinelas de cordovão, com a jaqueta de brim lavada e desbotada, calça branca e tesa e grande colarinho caído. Chamava-se Policarpo e tinha perto de cinqüenta anos ou mais. (...) Tudo estava em ordem; começaram os trabalhos. (...) Com franqueza, estava arrependido de ter vindo. Agora que ficava preso, ardia por andar lá fora, e recapitulava o campo e o morro, pensava nos outros meninos vadios, o Chico Telha, o Américo, o Carlos das Escadinhas, a fina flor do bairro e do gênero humano. (...). E eu na escola, sentado, pernas unidas, com o livro de leitura e a gramática nos joelhos.
(http://pt.wikisource.org/wiki/Conto_de_Escola)

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O mistério do Amor...

SONETO SOBRE O MISTÉRIO DO AMOR
(dedicado ao Prof. Dioney Moreira Gomes)

Jorge Antunes


Um expert em linguística pariu
dois meninos simpáticos, felizes.
De um homem que era só então surgiu
planta viçosa plena de raízes.

A planta, por agora, é simples muda:
crescerá, mostrará novos saberes.
Em linguística nunca a gente estuda
a linguagem do amor e seus poderes.

Então a Academia se enriquece
com grandioso exemplo, quase prece,
oração desafio à ciência.

O saber erudito está perplexo
com um experimento tão complexo
que se volta ao mistério da existência.

26/12/2011


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O tempo não para...



O Tempo Não Para

Disparo contra o sol
Sou forte, sou por acaso
Minha metralhadora cheia de mágoas
Eu sou um cara
Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada
Eu sou mais um cara

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

Eu não tenho data pra comemorar
Às vezes os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos
O tempo não para

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para


http://www.youtube.com/watch?v=RhFAJUG1Idw&feature=related

É preciso ser natural...

Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva quando falta muito,pede-se
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e ervas...

O que é preciso é ser natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar -se que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja...
(Fernando Pessoa)

Para Mel, minha garota querida...


Nem sei como começar
um texto tão triste
Ela também se foi
Sem nem me dizer adeus

Garota doce e sincera
mãe de lindos filhotes
alegrias mil me deu
com saudades
te levo comigo

Mel, tu também foi minha companheira
Um ser iluminado
De vida, ar e graça encheu meu lar
Te amo, minha garota, te amo...

Peço ajuda ao poeta:

MOINHO

A mó da morte mói
o milho teu dourado
e deixa no farelo
um ai deteriorado.

Mói a mó, mói a morte
em seu moer parado
o que era trigo eterno
e nem sequer semeado.

Da morte a mó que mói
não mói todo o legado.
Fica, moendo a mó,
o vento do passado.

(Carlos Drummond de Andrade)
 

sábado, 14 de janeiro de 2012

arquivo público de São Paulo digitalizado

Nova Escola
O Arquivo Público de São Paulo digitalizou seu acervo e reorganizou
seu site! Dá para consultar tudo online!

  http://www.arquivoestado.sp.gov.br/memoriaimprensa/
(enviado por e-mail)
-- 
Prof. Dr. Dioney Moreira Gomes 
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Linguística (Mestrado e Doutorado) 
Vice-coordenador do PIBID-LETRAS 
Professor Adjunto 3 Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas Universidade de Bra sília 
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8981925310366979/

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A você, meu Bidu, meu Biduzinho querido...

Há poucos dias, perdi um amigo de 10 anos, um companheiro inestimável... Mas me conforta saber que ele estará para sempre nesta foto, na foto da minha família...

Chegou bebê, com medo
Se escondeu atrás da cortina
Chorou bebê, com medo
Se encolheu ao pé da cama

Foi crescendo, bonito, doce
Foi crescendo, imponente, doce
Cresceu leal, com ar imperial
Cresceu fiel, com ar angelical

Morreu?
Não! Em meu coração vive...
Para sempre, vive...

Voltando mais uma vez...




Não se acostume com o que não o faz feliz, 
revolte-se quando julgar  necessário. 
Alague seu coração de esperanças, 
mas não deixe que ele se afogue nelas. 
Se achar que precisa voltar, volte! 
Se perceber que precisa seguir, siga! 
Se estiver tudo errado, comece novamente. 
Se estiver tudo certo, continue. 
Se sentir saudades, mate-a. 
Se perder um amor, não se perca! 
Se o achar, segure-o! 
Fernando Pessoa