segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Para Mel, minha garota querida...


Nem sei como começar
um texto tão triste
Ela também se foi
Sem nem me dizer adeus

Garota doce e sincera
mãe de lindos filhotes
alegrias mil me deu
com saudades
te levo comigo

Mel, tu também foi minha companheira
Um ser iluminado
De vida, ar e graça encheu meu lar
Te amo, minha garota, te amo...

Peço ajuda ao poeta:

MOINHO

A mó da morte mói
o milho teu dourado
e deixa no farelo
um ai deteriorado.

Mói a mó, mói a morte
em seu moer parado
o que era trigo eterno
e nem sequer semeado.

Da morte a mó que mói
não mói todo o legado.
Fica, moendo a mó,
o vento do passado.

(Carlos Drummond de Andrade)
 

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